SEC e Smed: escolas diferenciadas
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) quer manter as Escolas Especiais da Capital.
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) quer manter as Escolas Especiais da Capital. A secretária Cleci Jurach, inclusive, já recebeu pedido dos representantes do Fórum da Inclusão para que se posicione contra o parecer do Conselho Nacional de Educação, que restringe os recursos à Educação Especial e orienta a aplicação de verbas da União apenas para Escolas de Ensino regular que atendam alunos com necessidades especiais. O Fórum é formado por representantes das Escolas Municipais Especiais, Comissão de Educação da Câmara de Vereadores/PoA, conselhos municipal e estadual de Educação, Associação dos Trabalhadores em Educação do Município de Porto Alegre (Atempa) e Apae.
De acordo com Cleci, as Escolas municipais têm professores capacitados para o atendimento de alunos com necessidades especiais, dos 6 aos 21 anos. Nos últimos anos, o MEC está com uma visão de que o aluno com necessidade especial pode ser incluído na rede regular e isso não é verdade. Casos mais graves exigem formação especializada e espaço diferenciado , frisa a secretária. Segundo ela, é preciso levar em conta duas situações: a do aluno especial que pode ser inserido na rede regular, e o que não pode. Porto Alegre é considerada referência na inclusão de alunos com deficiência na rede educacional. Atualmente, há mais de 3 mil matrículas de alunos com necessidades educacionais especiais na rede municipal (Smed), sendo que mil pertencem às Escolas Especiais.
No Estado, a Secretaria Estadual de Educação (SEC) mantém 12 Escolas de Ensino Especial, sendo sete delas na área de deficiência mental; e cinco, em deficiência auditiva. Segundo a coordenadora da Educação Especial da SEC, Sandra Koch, esses alunos, preferencialmente, devem ser alocados para a classe comum, conforme as necessidades. No entanto, há casos em que é recomendada uma Escola diferenciada, onde existem professores especializados. Nem toda Escola está adaptada às necessidades específicas desse público , afirma Sandra. Mesmo assim, a coordenadora acredita que o parecer não trará prejuízos e garante que as Escolas Especiais existentes não serão fechadas.
02/08/2009 - CORREIO DO POVO (RS)
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